Passo a passo para criar um relatório de atividades que impressiona

Organizações da sociedade civil estão cada vez mais comprometidas com a transparência, a prestação de contas e o fortalecimento de seus vínculos com a sociedade. O relatório de atividades é uma ferramenta de destaque nesse processo.


Mais do que uma obrigação legal para muitas OSCs, o relatório é uma peça estratégica de comunicação e gestão — e pode ajudar sua organização a fortalecer a confiança de pessoas apoiadoras, mobilizar recursos e planejar melhor os próximos passos da sua causa. 


Afinal, qual é o objetivo de um relatório de atividades?


Um erro muito comum cometido na hora de elaborar o relatório é coletar dados sem ter uma noção clara do objetivo por trás daquele documento.  Algumas pessoas entendem que ele deve conter todas as informações possíveis sobre aquela ONG, mas não é bem assim!


Antes de produzir o seu relatório, é importante ter em mente o propósito deste documento, ou seja: para quem ele está sendo criado e por quê? 


Alguns objetivos podem ser: 


  • Dar visibilidade às empresas parceiras 
  • Analisar o uso dos recursos utilizados 
  • Gerar credibilidade com diferentes públicos 
  • Promover a transparência
  • Divulgar a organização e o trabalho realizado 


A escolha do objetivo depende das necessidades da sua ONG e do público que ela quer atingir com este documento. O importante é defini-lo antes de começar a elaborar o relatório, para que assim você possa se guiar.


Lembre-se:
além de organizar os dados sobre a sua organização, a criação e divulgação do relatório também são oportunidades de fortalecer a comunicação entre a sua ONG e outros públicos, sejam de pessoas voluntárias, doadoras ou parcerias.


Dessa forma, você mostra o impacto social da sua organização e compartilha os resultados do seu trabalho!


Passo a passo para criar um relatório de atividades de impacto


Agora que você já sabe quais são os objetivos de um relatório de atividades, bora conferir como criar um que realmente traga resultados para a sua organização?


1. Comece com o porquê: defina o objetivo do seu relatório


Antes de abrir o Google Docs, pense: para quê serve esse relatório? É para prestar contas aos financiadores? Engajar mais pessoas apoiadoras? Registrar a história da organização? Pode ser tudo isso junto — mas defina qual é o foco principal.


Essa clareza vai guiar o conteúdo, o tom, o formato e até onde você irá divulgar. Um relatório voltado para editais pode ter uma pegada mais técnica; já um que será compartilhado no Instagram pede algo mais visual e direto.


2. Mapeie quem vai ler (e escreva pensando nessas pessoas)


Não adianta fazer um
relatório de atividades lindo se ninguém entende. Por isso, pense em quem são as pessoas que vão receber e ler o material! Pode ser um combo de pessoas doadoras, comunidade, parceiros institucionais e público interno.


Esse exercício ajuda a definir o nível de profundidade, a linguagem e até o visual. E aqui vai uma dica:
comunicação inclusiva e acessível é indispensável, então, evite termos técnicos demais, traduza dados em histórias e valorize a diversidade nos exemplos.


Veja também: Guia: o que não pode faltar no relatório de atividades da sua ONG


3. Estruture um roteiro antes de sair escrevendo


Um bom relatório não é só um monte de informações jogadas. Ele precisa ter começo, meio e fim. Um roteiro base pode ser assim:


  • Abertura com carta da liderança

  • Quem somos e o que fazemos

  • Principais projetos e ações do ano

  • Dados de impacto (números e histórias reais)

  • Quem está com a gente: equipe, voluntariado, parcerias

  • Prestação de contas (sim, os boletos pagos também contam)

  • Desafios enfrentados e aprendizados

  • O que vem por aí: planos para o próximo ano

Cada bloco pode ter textos curtos, imagens, gráficos, depoimentos, QR codes e até vídeos. O importante é que seja visualmente leve e conte uma história envolvente.


4. Recolha os dados (e vá além dos números)


Pegar relatórios financeiros e planilhas de atividades é só o começo. Para que o conteúdo não fique frio ou genérico, converse com a equipe, peça depoimentos e use a memória afetiva do ano

Pergunte: o que mais emocionou a gente no ano x?


A junção de dados e narrativas é o que dá vida ao relatório. Então, mostre quantas pessoas foram impactadas, mas também como elas se sentiram. Traga gráficos, mas também vozes da comunidade. É esse equilíbrio que gera conexão!


5. Escolha um formato que combine com sua ONG


O clássico PDF ainda funciona, mas você também pode testar versões em:


  • Página no site com rolagem dinâmica e interações

  • Ebook animado (tipo carrossel de Instagram, mas para o desktop)

  • Vídeo-resumo com trechos do relatório narrados

  • Impressão criativa para ações locais

Lembre-se de adaptar para dispositivos móveis. Atualmente, é necessário que as visualizações sejam compatíveis com os nossos celulares, por isso, quanto mais interativo e de fácil acesso, melhor! 


6. Use uma linguagem real, leve e inclusiva


Fuja do “informamos que a organização realizou atividades no presente exercício”. Fale como se estivesse contando para uma pessoa que te apoia. 


Por exemplo: “Em 2025, conseguimos levar internet para 3 comunidades rurais. Isso só foi possível com a força da nossa rede.”


Ou seja, aposte no storytelling! 


Além disso, use linguagem neutra, evite jargões e seja transparente com o que deu certo e o que não rolou como o esperado. Isso passa mais verdade do que um relatório só com “conquistas”.


Dicas bônus para fechar seu relatório com chave de ouro


Utilizando as 6 dicas anteriores, não tem como o seu relatório de atividades passar despercebido, porém, há outras formas de deixá-lo ainda mais profissional! Confira:


Inclua CTA no final (sim, chame para a ação) 


O seu relatório de atividades não é o fim da conversa — é só o começo. Por isso, aproveite para convidar quem leu a:


  • Apoiar financeiramente

  • Compartilhar o material

  • Participar de alguma ação

  • Se voluntariar

Um simples “Quer caminhar com a gente esse ano? Fale com a gente” já dá o tom de continuidade! 


Distribua o relatório com estratégia


Não guarde o seu relatório de atividades na gaveta ou no armário do administrativo da organização. Seja intencional e publique no site, envie por email para a sua base de leads, destaque no Instagram com uma thread ou carrossel, imprima para entregar em eventos... 


Quanto mais visibilidade, mais impacto. E mais chances de engajar novas pessoas na sua missão!


Vamos tirar seu relatório do papel?


Criar um relatório de atividades para sua ONG pode ser mais simples (e mais potente) do que parece. O segredo é planejar com propósito, comunicar com verdade e compartilhar com orgulho. Cada número importa, cada história traz impactos mensuráveis para a sua causa!


E, se quiser apoio para transformar seus dados em um relatório bonito, estratégico e cheio de significado, a BC Marketing pode te ajudar. Bora construir algo incrível?


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Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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