ONGs com site x ONGs sem site: como a presença online muda a captação de recursos

Quando falamos de conquistar apoio e crescer no terceiro setor, tem um detalhe que faz toda diferença: ter (ou não ter) um site. A gente sabe que, no dia a dia corrido das organizações da sociedade civil (OSCs), parece que só postar nas redes já é suficiente, mas a verdade é que um site muda tudo.


Hoje vamos bater um papo real sobre isso: o que acontece quando uma organização tem um site e o que ela perde quando não tem. Bora?


O que significa presença digital para ONGs?


Segundo a Pesquisa Doação Brasil 2022, realizada pelo IDIS, a confiança nas ONGs está diretamente associada à clareza das informações disponíveis e à percepção de profissionalismo — e isso começa com um site institucional bem estruturado.


Um site é um exemplo prático de como a confiança das pessoas funciona. É como sede digital da OSCs: transmite confiança, organiza informações institucionais, facilita a captação de recursos e cria um canal direto com diversos públicos, como pessoas apoiadoras, empresas, financiadoras e imprensa.


Organizações que não têm site correm riscos de perda de oportunidades, baixa credibilidade institucional e dependência de redes que mudam constantemente suas regras de alcance. Nada legal, né?


Os diversos benefícios de ter um site para ONGs


Está na hora de ir ainda mais fundo e entender como um site vai além da aparência. É sobre potencializar o alcance e consolidar a autoridade da sua causa. 


Vamos entender os principais impactos reais! Confira:


1. Construção de credibilidade


A credibilidade é um dos pilares da captação de recursos. Por isso, um site atualizado e profissional mostra que a organização é estruturada, transparente e comprometida com seus valores. 


Esse “cantinho digital” é uma vitrine de dados, histórias, relatórios e conquistas que passam segurança para financiadoras e pessoas doadoras.


2. Amplia canais de doação


OSCs com site conseguem captar doações online de forma estruturada. Plataformas como Trackmob, Apoia.se e Doare permitem integração direta com o site, ampliando as opções de contribuição, inclusive via campanhas pontuais ou apelos recorrentes.


Segundo a mesma pesquisa do IDIS, 31% das pessoas doadoras acessam sites de organizações antes de decidir se irão contribuir, o que reforça o papel do site como ponto decisivo na jornada de doação.


3. Visibilidade constante


Diferente de uma postagem que desaparece no feed, um site permanece ativo, indexado nos mecanismos de busca, servindo como um canal permanente de entrada para novas pessoas apoiadoras. 


Trabalhar com SEO (Search Engine Optimization) transforma o site em uma máquina orgânica de atração.


4. Facilita parcerias e inscrições em editais


Muitos editais e chamadas de financiamento analisam a presença digital da organização. Ter um site ativo e bem estruturado costuma ser um dos critérios observados, já que demonstra organização, transparência e preparo para executar projetos com responsabilidade.


Ou seja: um site demonstra maturidade institucional e estrutura para executar projetos com responsabilidade e escala!


Qual é a melhor estrutura de um site para ONGs?


Criar um site vai além de colocar informações na internet porque consiste em um processo de comunicação estratégica. Veja algumas dicas dos elementos que devem constar no site da sua organização:


Defina a mensagem central


Um bom site começa com uma ideia clara: o que queremos que as pessoas sintam, entendam e façam quando acessarem nossa página? Sua OSC precisa decidir qual mensagem quer fixar na mente de quem acessou, como cuidado, impacto, transformação, urgência, entre outros! 


Essa definição ajuda a guiar todas as outras escolhas: visual, linguagem, estrutura, chamadas de ação. É o ponto de partida que garante consistência em cada parte do site.


Veja também:
Branding para ONGs: o papel de uma marca no desenvolvimento institucional


Estruture as páginas essenciais

As páginas são como os cômodos da sua casa digital. Então, elas precisam acolher, informar e convidar quem chega. As mais importantes para uma organização são aquelas que ajudam as pessoas a entenderem o que vocês fazem, como participarem e por que deveriam confiar.


A estrutura mínima deve incluir:


  • Quem somos
  • Causas e projetos
  • Como apoiar
  • Transparência e relatórios
  • Blog ou área de novidades
  • Contato


Cada uma delas deve ter uma função clara e levar a pessoa até a ação. Dessa forma, TODAS as páginas devem ter um objetivo claro e CTA (Call To Action) definido! 


3. Escolha ferramentas confiáveis


Existem dezenas de construtores de sites e plataformas de gestão. O ideal para OSCs é optar por ferramentas simples, que ofereçam suporte, sejam responsivas (funcionem bem no celular) e permitam integrações com captação de doações e análise de dados.


E, se possível, escolha parceiros que já tenham experiência com o terceiro setor, como a BC Marketing, porque evita retrabalho e acelera o processo de implementação!


4. Pense em SEO desde a concepção


Search Engine Optimization (SEO) é o conjunto de práticas que ajudam seu site a aparecer no mecanismo de busca quando alguém procura algo relacionado à sua causa. Não é um detalhe técnico: é parte da sua estratégia de visibilidade!


Desde o início, pense em palavras-chave relevantes, títulos claros, URLs simples e conteúdo que responda perguntas reais do seu público. Isso faz com que sua organização seja encontrada organicamente por quem está buscando por transformação social. 


Ferramentas e recursos úteis para auxiliar na criação e gestão do seu site


Para que o site da sua ONG funcione como uma verdadeira aliada na sua estratégia de impacto, ele precisa estar conectado a boas ferramentas. Isso significa ter recursos que facilitem a captação de doações, a análise de desempenho, a comunicação com pessoas apoiadoras e a apresentação institucional.


Abaixo, listamos algumas ferramentas essenciais que podem ser integradas ao seu site para fortalecer sua presença digital e ampliar seu alcance:



  • Apoia.se: para criar campanhas de apoio recorrente


  • Doare: integração de plataformas de doação no site


  • Trackmob: plataforma de gestão integrada voltada para o terceiro setor, que permite acompanhar doadoras, campanhas, relatórios e resultados em um único lugar


  • RD Station: para criar fluxos e automações de comunicação com leads captados no site




  • Google Ad Grants: programa do Google que oferece até US$ 10 mil mensais em anúncios gratuitos para ONGs, permitindo divulgar seu site, captar doações ou atrair voluntárias de forma mais estratégica


  • Canva: para criar banners, imagens e materiais visuais com identidade da sua ONG, mesmo sem ter uma equipe de design


  • Site para ONGs da BC Marketing: solução desenvolvida especialmente para organizações do terceiro setor que desejam criar um site com design estratégico, estrutura funcional, otimização para busca e integração com plataformas de doação e relatórios


Veja também: Plataforma voltada para ONGs permite criação de site do zero


Um site para a sua ONG faz TODA a diferença!


Em um mundo onde a visibilidade importa tanto quanto a ação, sua organização precisa ter um espaço digital que traduza o valor do seu trabalho.


É importante lembrar que ter um site é mais do que uma vitrine. Com essa ferramenta, você poderá abrir portas para novos apoios, fortalecer parcerias e consolidar a credibilidade da sua causa.


Se a sua ONG ainda não tem um site — ou sente que o que tem não representa seu impacto —, talvez essa seja a hora de mudar isso!


Conheça o Site para ONGs da BC Marketing e construa a presença que sua causa merece!

Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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