Canais de comunicação: ainda vale a pena investir no Facebook?

Cada nova tecnologia marca o início de um avanço na comunicação, mas não, necessariamente, a superação de uma invenção anterior. A máquina de escrever, por exemplo, foi substituída pelo computador pessoal, mas a televisão não. Nem o rádio deixou de ser usado por não transmitir imagens. Hoje, ainda presenciamos um período de explosão dos podcasts, dos posts com imagens estáticas e áudios. Então, por que insistimos tanto no Instagram, deixando outros canais de lado? Investir no Facebook pode ser uma ótima opção para alavancar as organizações sociais!

Quando pensamos que somente um público de idade avançada faz uso da mídia social, e que poucos interagem por lá, estamos bem enganados. Especialmente no Brasil, o Facebook ainda faz muito sucesso, demonstrando seu potencial para conectar audiência e marcas de maneira efetiva e significativa. 

Motivos para investir no Facebook

1- O número de usuários da rede social só cresce

No segundo trimestre de 2020, o Facebook contava com mais de 2,7 bilhões de usuários ativos mensais, sendo que no começo de 2019, eram 2,4 bilhões. Veja o crescimento que a rede social teve em um pouco mais de um ano! Ainda em 2012, esse número ultrapassou de um bilhão, tornando o Facebook a primeira rede social a ter tantos usuários conectados.

Fonte: Statista

2- O Facebook é a rede social com mais usuários no mundo

Em segundo lugar, vem o YouTube com um pouco menos de 2,3 bilhões e o WhatsApp com 2. O Instagram tem menos que a metade de usuários do Facebook, 1,2 bilhões. Assim, não é nenhuma surpresa que a grande maioria da receita do Facebook é gerada por meio de publicidade, existem muitas organizações por lá tendo sucesso em suas ações.

Fonte: Statista

3- O Brasil é o 4º país com maior número de usuários do Facebook

Ao todo, são 130 milhões de usuários. Quase 80% da audiência do Facebook no mundo todo acessa a plataforma apenas por meio do telefone celular.

Fonte: Statista

4- A plataforma de anúncios Facebook Ads ainda dominam o mercado

Dados de janeiro de 2020 mostram que o Facebook é a plataforma de mídia social mais usada entre os profissionais de marketing no mundo todo. 94% dos profissionais de marketing de mídia social que responderam à pesquisa usaram a rede, enquanto 76% utilizaram o Instagram.

Fonte: Statista

Como engajar o público da sua organização no Facebook

 

Por mais que a rede social seja amplamente utilizada, o Facebook tem taxas de engajamento, ou seja, um nível de interação quatro vezes menor que as do Instagram. Perfis com até 10 mil seguidores são os que têm a melhor performance no Feed. (Fonte: relatório de engajamento MLabs  2021).

Como vimos, a quantidade de pessoas ativas no Facebook continua crescendo, mas quem utiliza a plataforma têm percebido que o alcance orgânico está cada vez menor, isso porque a plataforma tem exigido cada vez mais pagamento em troca de alcance e engajamento. Para investir no Facebook é preciso saber que a plataforma valoriza mais conteúdo escrito e tem maior potencial de viralização em comparação com o Instagram. 

1- Evite “iscas de engajamento”

Sabe aqueles posts que “forçam a barra” para você engajar? Por exemplo: comente esse post com o último emoji que você usou. Sabemos que essa estratégia é falha, já que o algoritmo do Facebook costuma diminuir o alcance dessas publicações. 

2- Vá além dos likes

As outras reações (como “amei” ou “haha”) dizem mais do que apenas curtidas. Preste atenção nelas e entenda como você pode aumentá-las.

3- Participe (e estimule) a conversa

Responda os comentários nos seus posts e estimule seus seguidores a conversarem entre si para que dê resultado investir no Facebook. Fazer perguntas e propor debates sobre temas importantes para a sua OSC são boas dicas. 

4- Produza conteúdos que as pessoas postariam

Compartilhamentos são ótimos para aumentar seu alcance. Por isso, inspire-se nas postagens que seus seguidores publicam para fazer posts mais “compartilháveis”.  Por mais que estejamos abordando assuntos sérios, sempre podemos trazer conteúdos mais leves para os seguidores. Em alguns casos é possível até investir em memes, por exemplo.

5- Os grupos são a alma do Facebook

O grande tesouro do Facebook ainda hoje são os grupos. Crie um ou entre naqueles que já existem sobre sua causa. Mas evite fazer “spam”: saiba usar os grupos para conversar sobre o tema e buscar inspirações para a comunicação da sua OSC.

E como fica quem precisa comunicar causas em plataformas que ajudam a disseminar discurso de ódio?

No Relatório de Transparência dos Padrões de Comunidade do primeiro trimestre de 2021 , a plataforma revelou a quantidade de conteúdos nocivos que foram identificados no período. 8,8 milhões de peças de conteúdo contendo bullying e assédio, 9,8 milhões fazendo referência ao ódio organizado,  e 25,2 milhões englobando discurso de ódio.

O Facebook define discurso de ódio como um ataque direto a pessoas com base em raça, etnia, religião, orientação sexual, gênero, doenças, classe social ou deficiências.  Para quem comunica causas, ter de se adaptar às regras de plataformas que potencializam discursos de ódio e notícias falsas é um verdadeiro dilema. 

Resumindo: para as organizações investirem no Facebook é necessário estar atento ao funcionamento da plataforma e suas particularidades. Se o intuito for realmente ter impacto por lá, o indicado não é apenas replicar conteúdo de outras redes, como o Instagram, e sim adaptá-los.  O Facebook ainda é uma ferramenta importante para se alcançar visibilidade e novos públicos.

Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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