Pesquisa Doação Brasil 2022: como melhorar a percepção do papel das ONGs no país

A Pesquisa Doação Brasil 2022, publicada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) é uma boa fonte para entender o comportamento das pessoas frente à Cultura de Doação.


Além disso, os dados proporcionam um conhecimento aprofundado para aplicação em planejamentos de campanhas de captação de recursos com pessoas físicas. 


Neste blog post,
vamos explorar os principais dados e também discutir como o marketing e a comunicação estratégica nas redes sociais podem impulsionar as ações beneficentes. Prepare-se para descobrir insights valiosos e se inspirar para fazer a diferença!


A crescente onda de solidariedade: uma análise do aumento das doações em 2022


É realmente inspirador ver como a solidariedade tem se fortalecido cada vez mais em nossa sociedade. Em meio aos desafios e adversidades que enfrentamos, o ano de 2022 trouxe consigo um aumento significativo nas doações e na vontade de ajudar ao próximo.


As pessoas estão percebendo que, juntas, podemos fazer a diferença e transformar vidas. Seja por meio de doações financeiras, alimentos, roupas ou tempo dedicado a causas sociais.


Uma das razões para esse crescimento nas doações é o acesso facilitado às informações sobre as necessidades das instituições e projetos sociais. Com o
avanço da tecnologia e das redes sociais, ficou mais fácil conhecer iniciativas que precisam de apoio e contribuir diretamente para elas.


Outro fator importante é a conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da preservação ambiental. Muitas pessoas têm direcionado suas doações para projetos que visam proteger o meio ambiente e garantir um futuro melhor para as próximas gerações.


Bom, agora vamos aos dados?

Um dos destaques da Pesquisa Doação Brasil é o aumento do valor médio de doações de 2022 comparadas à publicação anterior, realizada em 2020:


Quanto foi doado durante o ano segundo a pesquisa

O número médio de pessoas envolvidas em doações individuais (maiores de 18 anos e com renda familiar acima de um salário mínimo) também aumentou: passou de 66% para 84%, em comparação com o estudo realizado em 2020.


O volume total de doações feitas por pessoas físicas chegou a R$ 12,8 bilhões em 2022! E entre as causas mais procuradas estão: crianças (46%), saúde (30%) e combate à fome (29%).


Mas apesar desses dados, precisamos comentar como as ONGs estão sendo percebidas pelo público. Esse é o tema do próximo tópico.


A quebra na percepção dos papéis das ONGs comparados ao período de pandemia


Apesar do cenário em relação ao total de doações, é preocupante observar que as ONGs não conseguiram manter a percepção positiva conquistada durante a pandemia, quando foram protagonistas de grandes ações. 


Sabemos que as organizações do Terceiro Setor desempenharam um papel fundamental no enfrentamento dos desafios trazidos pela crise sanitária, mobilizando recursos e oferecendo suporte às comunidades mais vulneráveis. Suas iniciativas inspiraram esperança e solidariedade em um momento tão delicado para todos nós.


Porém, com o passar do tempo e o retorno gradual à normalidade, muitas pessoas parecem ter esquecido a importância dessas instituições e os impactos positivos que elas têm na sociedade. 


E como mudar esse cenário? 

Aí entra o papel da comunicação estratégica para valorizar todo esse trabalho.


Através de campanhas criativas e informativas, além de conteúdos relevantes e impactantes, podemos despertar o interesse do público e mostrar como cada pessoa pode contribuir para fortalecer diferentes causas.


Como o marketing e as redes sociais podem contribuir para a Cultura de Doação 


Na Pesquisa Doação Brasil, vemos que apenas 31% das pessoas pesquisadas concordaram com as afirmações que  “as ONGs deixam claro o que fazem com os recursos que aplicam” e “a maior parte das ONGs é confiável”.


Percepção sobre as ONGs

E então, o que fazer? 


As redes sociais têm se mostrado uma ferramenta poderosa para conectar pessoas e causas, permitindo que a solidariedade se espalhe de forma rápida e eficiente. É incrível como um simples compartilhamento pode alcançar milhares de pessoas em questão de segundos, independentemente da sua localização geográfica ou condição financeira. Basta um clique para fazer a diferença na vida de alguém. 


Outro ponto importante é a transparência proporcionada pelas plataformas digitais. As pessoas doadoras podem acompanhar o destino dos recursos arrecadados, verificando como estão sendo utilizados e qual impacto estão gerando. Isso traz confiança e segurança para quem deseja contribuir.


Vamos compartilhar algumas dicas que podem ser aplicáveis à sua organização:


  • As redes sociais, aliadas a boas estratégias de marketing, permitem que sejam
    compartilhadas experiências e recomendações sobre diferentes ONGs

  • Também é possível
    compartilhar conhecimentos, discutir estratégias e até mesmo encontrar novas formas de colaborar pela internet. A diversidade de opiniões e perspectivas impulsiona o engajamento com causas sociais

  • Vale ressaltar que as
    redes sociais também são ferramentas poderosas para a divulgação das ações realizadas pelas ONGs. Por meio de fotos, vídeos e relatos emocionantes, é possível sensibilizar mais pessoas e engajá-las na luta por um mundo melhor

  • O marketing voltado para o Terceiro Setor deve ser criativo e autêntico, transmitindo a essência das ONGs de forma genuína

  • Além disso, é fundamental utilizar as redes sociais para estabelecer um relacionamento próximo com as pessoas seguidoras. Responder comentários, tirar dúvidas é essencial

Outro ponto importante é aproveitar o poder das parcerias com influenciadores(as) digitais. Essas colaborações podem ampliar o alcance das mensagens e atrair novos seguidores(as) engajados(as) com as causas sociais


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Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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