Como proteger as redes sociais da sua ONG?

Durante este ano, notamos como o acesso de perfis em redes como o Instagram e Facebook são facilmente invadidos por terceiros. 

Infelizmente, presenciamos duas organizações clientes terem seus perfis do Instagram hackeados e acabaram perdendo o acesso a eles por um período de tempo. Esse tipo de situação pode ser muito assustadora e até mesmo prejudicial para a sua organização e a sua produção de conteúdo.

É importante se proteger e ficar atento a esse problema, principalmente se a sua OSC estiver relacionada a assuntos considerados sensíveis ou polêmicos.

Por isso, decidimos compartilhar algumas boas práticas para ajudar perfis de causas a protegerem suas contas e evitarem o ataque de hackers em suas redes sociais. 

Continue lendo para se informar e comece a aplicar essas dicas!

1. Escolha uma senha forte

Muitas pessoas acabam escolhendo senhas de fácil memorização que estão relacionadas ao seu cotidiano. O problema é que esse tipo de senha pode ser facilmente descoberta tanto por hackers humanos como por programas que geram combinações aleatórias. 

O ideal é criar senhas complexas que misturem números, letras aleatórias (maiúsculas e minúsculas) e caracteres. Além disso, é importante evitar a utilização da mesma senha para mais de um site para não correr o risco de ter todas as suas contas invadidas ao mesmo tempo. 

É claro que senhas complexas podem ser difíceis de serem memorizadas, mas para resolver esse problema você pode manter uma planilha com as senhas dos seus perfis ou pode utilizar gerenciadores de senhas como o LastPass ou o 1Password.

2. Não compartilhe sua senha com muitas pessoas

Caso você crie um documento para registrar as suas senhas, lembre-se de não compartilhá-lo com qualquer pessoa. 

O ideal é que toda organização tenha uma ou duas pessoas que fiquem responsáveis pelo gerenciamento dos acessos digitais e tenham acesso aos perfis.

Ou seja, as senhas das redes sociais não precisam ser compartilhadas com todo mundo que faz parte da OSC, apenas com as pessoas que forem diretamente responsáveis pelas postagens. 

Da mesma forma, se a sua organização optou por contratar um profissional ou uma agência para cuidar das suas redes, é sempre importante definir quem pode ter acesso às contas da organização e compartilhar a senha apenas com essas pessoas.

Também é importante alterar a senha dos seus perfis caso haja uma mudança na equipe.

3. Mantenha telefones e emails de recuperação de senha atualizados

Outra dica importante é manter sempre os telefones e emails de recuperação das suas senhas atualizados.

Sabe quando você não lembra qual é a senha e precisa clicar em “esqueci” para recuperá-la? É importante ter sempre um email ou um número de telefone definido para conseguir fazer essa alteração tranquilamente caso seja necessário.

Dê preferência para emails e números da sua própria organização em vez do contato pessoal de alguém da equipe para evitar problemas caso a pessoa responsável saia da OSC.

4. Altere a senha pelo menos uma vez por ano 

Para manter as senhas das suas redes sociais seguras também é importante alterá-las pelo menos uma vez ao ano.

Escolha senhas fortes e sempre mantenha sua planilha ou gerenciador de senhas atualizados. 

Mas é importante lembrar que a alteração da senha deve ser completa: não mude apenas uma letra ou número, é importante criar uma nova senha do zero que não seja parecida com a anterior.

5. Tome cuidado com os ataques phishing 

O ataque phishing é aquele clássico email que pede que você faça login em algum lugar para, então, roubar os seus dados. 

Hoje esse tipo de ataque se tornou muito mais refinado e, por isso, pode ser muito mais perigoso. Se antes a gente recebia emails suspeitos que muitas vezes iam parar na caixa de spam, hoje alguns hackers mandam mensagens falsas de uma rede social que você utiliza para ganhar acesso às suas contas.

Normalmente eles enviam uma mensagem sob algum pretexto tipo “atualize seus dados” e aí você transmite informações diretamente para os hackers. As mensagens tendem a parecer muito com aquelas enviadas pelo Facebook ou Instagram, então fica difícil de diferenciar.

Por isso é importante tomar cuidados redobrados sempre que receber um email de alguma rede social. Preste muita atenção no email, observe os detalhes e nunca dê informações se você não estiver 100% seguro de que aquela mensagem é real. 

Caso queira uma confirmação, você pode entrar em contato com essas redes sociais através das seções de “ajuda” dos seus sites ou até mesmo por telefone. Sempre certifique-se de que a mensagem é real antes de fazer algo que pode ser arriscado.

6. Use a autenticação de dois fatores 

Você já deve ter ouvido falar da autenticação de dois fatores e como ela é importante para a nossa segurança digital.

Por mais que possa parecer um pouco complicado ou chato, vale a pena utilizar essa ferramenta para proteger as redes sociais da sua ONG.

A verdade é que a grande maioria das plataformas oferecem ao usuário esse tipo de autenticação que traz uma segurança maior, pois adiciona mais uma “camada” no processo de login.

Geralmente, o segundo passo de autenticação é inserir algum número que é enviado por SMS para o seu celular quando você faz login a partir de um novo computador.

Nesse caso, é importante escolher um número de alguém da sua OSC (pode ser a pessoa que é responsável pelas redes sociais, ou até mesmo o número comercial da organização) para realizar esse tipo de operação. 

Como ativar a autenticação de dois fatores em cada rede social?

Para ativar esse tipo de autenticação no Facebook é bem simples: vá na janela de configurações, selecione a opção “segurança” e procure por “aprovações de login”. Clique em “editar” e assinale a caixinha “Exigir um código de segurança para acessar minha conta a partir de navegadores desconhecidos”. Depois informe o número de celular que será utilizado.

No Twitter o processo é bem parecido: é só entrar na página de configurações, depois acessar a aba “Segurança e privacidade”, procurar o campo “Verificação de acesso” e ativar a opção “Enviar pedidos de verificação de acesso ao meu celular”. Depois você informa o número de telefone para configurar essa autenticação.

Ativar esse recurso no Instagram também é bem simples: é só clicar no botão com 3 risquinhos no canto superior direito, ir em “configurações”, depois em “segurança”, “autenticação de dois fatores” e, por fim, clicar em “começar”. Aí é só escolher o método que você deseja utilizar, pode ser SMS, WhatsApp ou por aplicativo de autenticação.

No Tiktok, o processo também é bem simples: é só você clicar no ícone de perfil, depois sob os 3 pontinhos no topo. Em seguida, vá em “segurança” e depois em “verificação em duas etapas”. Lá você vai poder utilizar duas opções: SMS ou email, por fim, escolha entre elas e siga o passo a passo para fazer a ativação. Agora, toda vez que você sair da sua conta e acessá-la novamente será exigida uma senha para a autenticação.

O LinkedIn também possui essa funcionalidade! Lá, você clica em “Eu”, na parte superior da página inicial, depois selecione “Configurações e privacidade”. Na seção “Acesso e segurança” da guia “Conta” é só clicar em “alterar” ao lado de “Verificação em duas etapas”. Por fim, é só clicar em “ativar” e escolher o método de autenticação.

Assim também, é possível ativar a autenticação de dois fatores para as suas contas do Google, o que inclui o Youtube. É só abrir a sua Conta do Google, selecionar a parte de “Segurança”, clicar em “Como fazer login no Google” e por fim selecionar “Verificação em duas etapas”. Ali eles vão te ensinar o passo a passo para adicionar essa camada extra de segurança.

Essa configuração vai trazer mais segurança para os seus perfis, pois garante que quando alguém for acessá-los de um navegador ou de um computador desconhecido, ela precise desse outro código além da senha.

Todas essas dicas podem ser utilizadas para prevenir os ataques de hackers aos seus perfis, porém é importante ressaltar que os ciberataques estão se tornando cada vez mais sofisticados e elaborados. 

Por isso, sempre mantenha a atenção e um controle de quem tem acesso às redes sociais e canais digitais da sua organização. 

Cuide dos seus dados e fortaleça a segurança da sua ONG na internet!

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Por que falar de marketing no terceiro setor Toda ONG sabe o quanto é desafiador comunicar tudo o que faz. Entre projetos, relatórios e reuniões, o marketing costuma ficar pro fim da lista, e o resultado é que a causa não alcança toda a força que poderia ter. Mas comunicar bem não é luxo : é parte da sustentabilidade da organização. Quando a comunicação é feita com intenção e estratégia, ela atrai pessoas, recursos e oportunidades que fortalecem o impacto. Pensando nisso, a BC Marketing lança a Imersão Marketing para ONGs – estratégias para apoiar sua captação de recursos , uma experiência prática de dois dias para quem quer usar o marketing como aliado da transformação social. O que você vai aprender na imersão A Imersão é conduzida por Amanda Riesemberg e Patricia Marafigo , profissionais com ampla trajetória na comunicação de causas e no fortalecimento de organizações do terceiro setor. Durante dois encontros ao vivo, elas vão abordar temas essenciais para quem quer tirar o marketing do improviso e transformar em resultado: Diagnóstico digital da sua ONG Estratégias de marketing de atração aplicadas à captação de recursos Escolha de canais e ferramentas Como ler e usar dados pra comunicar com mais impacto Bastidores da BC Marketing e aprendizados reais com ONGs O conteúdo é prático, acessível e pensado para a realidade de equipes pequenas, orçamentos enxutos e muita vontade de fazer a diferença. Por que participar Porque o marketing é o que sustenta a conexão entre a sua causa e o público. É ele que torna visível o impacto do seu trabalho, cria vínculos e abre caminhos pra parcerias, doações e novos projetos. Na Imersão, você vai aprender a comunicar de forma mais consciente, humana e estratégica — e ainda sai com ferramentas reais pra aplicar no dia seguinte. Agenda Datas: 24 e 25 de novembro Horário: 10h às 12h Formato: Online, ao vivo e com certificado Investimento: R$ 97 Facilitadoras: Amanda Riesemberg e Patricia Marafigo A inscrição inclui o ebook Marketing Digital para ONGs e outros bônus exclusivos pra apoiar a sua jornada. 👉 Garanta sua vaga no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento-online/imersao-marketing-para-ongs-estrategias-para-apoiar-sua-captacao-de-recursos/3196805 Comunicar é sustentar o impacto A BC Marketing acredita no poder da comunicação como ferramenta de transformação Por isso, seguimos criando espaços de aprendizado que fortalecem quem está na linha de frente do desenvolvimento social. A Imersão Marketing para ONGs é mais um passo nessa caminhada, e o convite está aberto pra quem acredita que comunicar é também uma forma de cuidar.
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Vivenciamos a era da conectividade . Estamos cada vez mais imersos em um mundo digital onde tudo, da informação ao afeto, do consumo à militância, passa por uma tela. Sites, redes sociais, aplicativos e plataformas se tornaram extensões da vida. A tecnologia transformou a maneira como nos comunicamos, aprendemos, trabalhamos e nos relacionamos. E ainda assim, quando se trata de acesso à informação, à educação e à cidadania digital, vemos uma realidade profundamente desigual. A internet, que deveria ser um espaço de inclusão e liberdade, muitas vezes se mostra excludente para milhões de pessoas com deficiência. E isso acontece, principalmente, por falta de acessibilidade digital . A acessibilidade na web não é um detalhe técnico, nem um recurso opcional. É uma condição básica para garantir que todas as pessoas, com ou sem deficiência, possam navegar, interagir e se beneficiar do que está disponível no ambiente online. É, acima de tudo, um compromisso ético, social e político com a diversidade humana. No Brasil, são mais de 18 milhões de pessoas com deficiência , segundo dados do IBGE. E, entre elas, muitas enfrentam barreiras invisíveis nos sites que acessam diariamente: textos sem contraste, botões não identificados, ausência de leitores de tela, vídeos sem tradução em Libras. Cada um desses obstáculos exclui, silencia e limita. Se sua organização tem um site, então ela tem uma responsabilidade. Porque comunicação que não é acessível, não é completa. E nenhuma transformação social é possível sem garantir que todas as pessoas estejam incluídas desde o início. Queremos convidar você a repensar a presença digital da sua organização com um olhar mais atento, mais inclusivo e mais estratégico. Nos próximos tópicos, vamos apresentar caminhos práticos que têm gerado impacto real nos sites da Nossa Causa e da BC Marketing e que podem transformar também a forma como sua organização se conecta com o mundo. Um site acessível significa transformar relações, ampliar vozes e construir pontes. Por que acessibilidade digital importa A acessibilidade digital importa porque ninguém deveria ser excluído da informação, da comunicação e da participação . Em um cenário em que a maioria das interações sociais e institucionais acontecem online, tornar seu site acessível é uma forma concreta de garantir que todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência, tenham as mesmas oportunidades de acesso. Inclusão de pessoas com deficiência auditiva, visual e cognitiva Pessoas com deficiência auditiva, visual, motora ou cognitiva enfrentam diariamente barreiras que a maioria de nós sequer percebe. Sites que não oferecem recursos como tradução em Libras, navegação por teclado, leitores de tela, contraste ajustável ou textos claros e bem estruturados dificultam, ou até impedem, o acesso à informação. A acessibilidade digital permite, por exemplo: Que uma pessoa surda compreenda um conteúdo por meio da tradução em Libras Que uma pessoa com baixa visão ajuste o contraste e o tamanho das letras para conseguir ler Que uma pessoa com dislexia possa reduzir distrações visuais e melhorar a legibilidade dos textos Que uma pessoa com mobilidade reduzida navegue por teclado ou comando de voz São adaptações simples, mas que transformam a experiência de navegação de forma profunda. Incluir, nesse contexto, é garantir autonomia e dignidade. Alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) A acessibilidade digital também está diretamente conectada aos compromissos globais assumidos por governos, empresas e organizações da sociedade civil. Em especial, ela contribui para o cumprimento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como: ODS 4 - Educação de qualidade: garantir que conteúdos educativos e informativos possam ser acessados por todas as pessoas, independentemente de suas condições ODS 10 - Redução das desigualdades: eliminar barreiras digitais é uma forma concreta de reduzir desigualdades estruturais Tornar um site acessível é, portanto, alinhar a comunicação institucional aos princípios de justiça social, equidade e desenvolvimento sustentável. Maior alcance e engajamento A inclusão digital não é apenas um ato de responsabilidade social. Ela é também uma estratégia de comunicação inteligente . Quando você adapta seu site para ser acessível, mais pessoas conseguem navegar, compreender e interagir com o conteúdo. Isso se reflete em: Aumento do tempo de permanência nas páginas Redução da taxa de rejeição Maior número de interações e compartilhamentos Ampliação do público alcançado, incluindo pessoas com deficiência, pessoas idosas e outros grupos frequentemente marginalizados no ambiente digital. Em outras palavras: acessibilidade gera impacto e também resultado. Cumprimento da legislação brasileira Por fim, mas não menos importante, a acessibilidade digital é uma exigência legal no Brasil . A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) determina que sites de organizações e empresas devem ser acessíveis, sob risco de sanções legais. O artigo 63 da LBI afirma: "É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País, ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhes o acesso às informações disponíveis." Embora a lei seja clara, a implementação ainda é baixa. E, nesse sentido, organizações do terceiro setor podem e devem ser exemplo, não apenas pela conformidade legal, mas por coerência ética. Tecnologia Hand Talk: conectando conteúdos à comunidade surda Em um país onde cerca de 10 milhões de pessoas são surdas ou têm alguma deficiência auditiva, sendo a Libras (Língua Brasileira de Sinais) reconhecida como língua oficial desde 2002, ainda são poucas as iniciativas que garantem o acesso à informação em linguagem acessível. É aqui que surge a Hand Talk , uma tecnologia nacional premiada e reconhecida mundialmente por sua contribuição à inclusão digital. O que é a Hand Talk? A Hand Talk é um tradutor automático de conteúdos digitais para Libras e ASL (Língua de Sinais Americana) . Ela atua por meio de um plugin instalado em sites, que permite a qualquer pessoa usuária traduzir o conteúdo da página com apenas um clique, tornando-o compreensível para quem se comunica prioritariamente por Libras. A ferramenta é voltada principalmente para pessoas surdas que têm a Libras como sua primeira língua, e para quem o português escrito pode representar uma segunda língua, com diferentes níveis de compreensão. Como funciona? Ao acessar um site que possui o plugin da Hand Talk, a pessoa encontra o ícone de acessibilidade, geralmente posicionado em destaque. Clicando nele, um dos avatares digitais , o Hugo ou a Maya , é ativado e começa a traduzir o conteúdo selecionado da página em Libras. Esses avatares são personagens tridimensionais criados com base em princípios de representatividade e expressividade. Eles fazem a tradução com movimentos corporais e expressões faciais naturais, o que melhora significativamente a compreensão de quem assiste. A ferramenta pode traduzir textos completos, menus, botões, legendas, entre outros elementos. E, o mais importante: a tradução é feita automaticamente, sem exigir que o conteúdo seja reescrito ou adaptado manualmente. Qual o impacto prático? O impacto é direto e transformador. Com o plugin da Hand Talk , pessoas surdas podem acessar: Notícias, artigos e informações institucionais Conteúdos educativos e campanhas Serviços, formulários e oportunidades de participação Isso significa mais autonomia, mais representatividade e mais inclusão . O acesso à informação é um direito e a Libras é a chave que abre esse caminho para milhões de brasileiras e brasileiros. Além disso, a própria experiência de navegação se torna mais respeitosa. A pessoa surda não depende de outras para interpretar textos, não precisa recorrer a tradutores externos e se sente pertencente ao ambiente digital. Exemplo de uso: site da Nossa Causa Na Nossa Causa , a acessibilidade em Libras é parte do compromisso com uma comunicação que transforma. Desde a implementação do plugin da Hand Talk, o site passou a oferecer tradução em Libras para todo o conteúdo publicado, incluindo artigos, campanhas, páginas institucionais e formulários. Essa mudança não foi apenas técnica, foi política. Ao incorporar a Libras ao cotidiano digital da organização, a Nossa Causa reafirma seu papel como espaço de escuta e de voz para todas as pessoas, inclusive aquelas que, historicamente, foram marginalizadas da esfera pública e digital. Para muitas pessoas surdas que acessam o site, isso representa algo simples e, ao mesmo tempo, profundo: ser vistas, ouvidas e respeitadas em sua língua. Tecnologia UserWay: acessibilidade para todos os perfis de navegação A UserWay é outra opção para ampliar o alcance da acessibilidade digital, tornando a navegação inclusiva para pessoas com diferentes tipos de deficiência visual, cognitiva, motora e sensorial. Trata-se de uma tecnologia que coloca o poder de personalização da web nas mãos de quem mais precisa dele. O que é a UserWay? A UserWay é um widget de acessibilidade digital baseado em inteligência artificial . Talvez você já tenha notado um pequeno ícone de acessibilidade (geralmente um bonequinho no canto de alguns sites, como no nosso site aqui!). Ao clicar nele, abre-se um menu com diferentes opções de personalização da página. Ele funciona como uma camada que se integra ao site e oferece um conjunto de ferramentas que se ajusta as necessidades da pessoa usuária. Ao clicar no ícone de acessibilidade, um menu se abre e disponibiliza ajustes visuais, funcionais e de leitura, tudo de forma rápida, intuitiva e sem alterar a estrutura principal do site. O objetivo é garantir que qualquer pessoa possa interagir com o conteúdo de maneira autônoma, confortável e segura . Como funciona O sistema utiliza inteligência artificial para identificar elementos da página e permitir ajustes em tempo real. Entre os recursos oferecidos, estão: Ajuste de contraste e brilho: melhora a leitura para pessoas com baixa visão ou sensibilidade visual Aumento e redução de fonte: auxilia pessoas com presbiopia, dislexia e outras condições visuais Espaçamento de texto e alinhamento: melhora a legibilidade para pessoas com dislexia ou TDAH Leitura de tela automática: converte textos em áudio, facilitando o acesso de pessoas cegas ou com dificuldades de leitura Navegação por teclado: permite que pessoas com mobilidade reduzida acessem todo o conteúdo sem o uso do mouse Modo de foco: reduz distrações visuais para pessoas com déficit de atenção, TEA ou fadiga ocular Além disso, a UserWay oferece um sistema de auditoria de acessibilidade , que analisa o código do site e identifica elementos que precisam ser ajustados para atender às diretrizes internacionais de acessibilidade (WCAG 2.1). Benefícios práticos Essas funções podem parecer pequenas, mas o impacto é imenso. Para uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, a possibilidade de ajustar o contraste ou ouvir o conteúdo em voz alta significa acesso à informação e participação ativa. Para uma pessoa com dislexia, poder alterar o espaçamento do texto significa compreender melhor e se sentir parte da conversa. Ao eliminar barreiras de leitura e interação, a UserWay transforma a experiência de navegação em algo verdadeiramente inclusivo e humano . Exemplo de uso: site da BC Marketing No site da BC Marketing , o widget da UserWay está presente em todas as páginas, oferecendo uma navegação acessível, dinâmica e personalizada. A ferramenta tem sido essencial para garantir que profissionais de comunicação, representantes de ONGs e clientes da agência consigam explorar conteúdos e serviços com autonomia, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou cognitivas. Mais do que cumprir um requisito técnico, a adoção da UserWay pela BC Marketing reflete um posicionamento institucional claro: a comunicação deve ser acessível a todos os públicos . Cada ajuste feito por uma pessoa usuária é uma escolha de autonomia. E cada acesso sem barreira é um passo em direção à equidade digital. O que muda na prática quando um site é acessível Implementar acessibilidade digital em um site é muito mais do que cumprir uma norma ou instalar uma ferramenta: é mudar como as pessoas se relacionam com o conteúdo. A experiência de navegação se transforma, os públicos passam a interagir com mais liberdade, e a organização fortalece seu papel como agente de inclusão. Como a experiência de navegação melhora na prática Antes da implementação de recursos acessíveis, a navegação pode ser limitada por barreiras quase imperceptíveis para quem enxerga ou ouve bem, mas intransponíveis para quem depende de tecnologias assistivas . A partir do momento em que um site incorpora ferramentas como tradutores automáticos em Libras, leitores de tela, menus de contraste e ajustes de fonte, o que muda é a autonomia . Pessoas surdas passam a compreender o conteúdo sem precisar de mediação; pessoas cegas conseguem ouvir a leitura dos textos e botões; pessoas idosas ou com baixa visão ajustam o contraste e o tamanho das letras conforme sua necessidade. Esses ajustes não são apenas técnicos: eles comunicam respeito. Criam um ambiente digital onde cada pessoa pode se sentir segura, acolhida e capaz de interagir plenamente. Como aponta o relatório da UserWay sobre inclusão digital , menos de 1% dos sites brasileiros são acessíveis , o que significa que qualquer avanço nessa área representa um passo importante rumo à equidade. Benefícios percebidos pelos públicos atendidos A acessibilidade digital impacta diretamente a relação das pessoas com o conteúdo e com a própria marca. Nos sites da Nossa Causa e da BC Marketing , os relatos de pessoas usuárias e os dados de interação confirmam essa transformação: O tempo médio de navegação aumentou significativamente, indicando que as pessoas passaram a consumir mais conteúdo As taxas de rejeição diminuíram, o que mostra que os sites se tornaram mais convidativos e compreensíveis Cresceu o número de acessos vindos de novos públicos Além dos números, há um impacto simbólico e emocional: as pessoas se sentem vistas. Nos comentários e mensagens recebidas pelas equipes, muitas pessoas relataram o alívio de finalmente conseguir ler, ouvir ou compreender o conteúdo de forma independente. Como destaca um artigo da UserWay sobre tecnologia e saúde mental, a autonomia digital melhora a autoestima e o bem-estar de pessoas com deficiência , reduzindo sentimentos de exclusão e ampliando o senso de pertencimento. Dados e insights que reforçam a importância da acessibilidade Os dados sobre inclusão digital no Brasil são contundentes: Apenas 0,46% dos sites brasileiros cumprem os critérios de acessibilidade digital Um quarto da população brasileira tem algum tipo de deficiência e enfrenta barreiras no acesso à web 46 milhões de pessoas com deficiência relatam dificuldades em usar redes sociais e plataformas digitais por falta de recursos acessíveis Esses números mostram que a exclusão digital ainda é uma forma de desigualdade estrutural. E também reforçam o papel das organizações sociais e das empresas comprometidas com o impacto positivo: ser exemplo de transformação e coerência. A experiência dos sites da Nossa Causa e da BC Marketing confirma que investir em acessibilidade é investir em alcance, reputação e propósito. Quando a tecnologia é usada para incluir, ela fortalece o tecido social e prova que inovação e empatia podem caminhar juntas. Acessibilidade digital: uma escolha que transforma A acessibilidade digital não é um detalhe técnico: é uma escolha ética e estratégica . Ao tornar um site acessível, uma organização diz, com ações, que acredita em uma comunicação verdadeiramente inclusiva, aquela que não deixa ninguém de fora. No campo social, onde a missão é transformar realidades e ampliar vozes, a acessibilidade é parte fundamental dessa transformação. Ela conecta pessoas, rompe barreiras invisíveis e fortalece vínculos entre instituições e comunidades diversas. Os exemplos da Nossa Causa e da BC Marketing mostram que acessibilidade e impacto caminham lado a lado. Quando a tecnologia é usada com propósito, ela não apenas facilita a navegação: ela aproxima, educa e empodera. Se você faz parte de uma ONG, instituto ou projeto social, este é o momento de repensar sua presença digital com mais consciência e inclusão. Tornar seu site acessível é transformar a forma como sua causa se comunica com o mundo. Na BC Marketing, acreditamos que a comunicação só é completa quando é acessível a todes. E é por isso que criamos o SiteparaOngs.com : uma solução desenvolvida para ajudar organizações sociais a criarem sites modernos, acessíveis e alinhados ao seu propósito. Vamos pensar juntos em como transformar a sua presença digital em uma experiência mais inclusiva?
Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
Hands around a laptop screen displaying data charts, next to a notebook, phone, and coffee cup.
19 de setembro de 2025
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