O que não pode faltar no seu planejamento de conteúdo de 2025

Para qualquer organização que pretende comunicar a sua atuação e criar conexões genuínas com seu público em um ambiente digital, é fundamental pensar de forma estratégica, com metas e objetivos definidos para saber onde sua OSC está e quais as ações necessárias para alcançar o espaço que a organização quer chegar. 


Em 2025, o planejamento de
comunicação para OSCs deve focar em inovação, personalização e relevância. 


Conheça as tendências e práticas essenciais para atualizar sua estratégia. Bora lá!


Principais etapas para o planejamento de comunicação eficiente


O planejamento de comunicação desempenha um papel extremamente relevante para entender como, com quem e onde sua organização pode se comunicar de forma mais eficiente. Isso envolve conhecer não somente seus canais, mas também os de organizações que concorrem pela atenção das mesmas pessoas.


A realização do planejamento pode seguir as etapas: 


✅ Diagnóstico interno: entender os objetivos da organização, as realizações do ano, analisar o histórico e os indicadores das redes sociais, dos e-mails, dos materiais ricos, do site e dos artigos para compreender o que deu certo e o que precisa ser revisto


✅Diagnóstico externo: quais canais outras organizações estão usando? Como se comunicam e o que comunicam? Qual a frequência de suas postagens? Há interação?


✅Definição de objetivos: qual direcionamento que a sua organização vai seguir? O que pretende alcançar? Quais indicadores quer atingir? Qual o prazo para alcançar esses objetivos? Quais os recursos disponíveis para executar ações de comunicação? Como a comunicação pode auxiliar no atingimento dos resultados esperados?


✅Público-alvo: com quem sua organização conversa? Com quem quer conversar? Nesta etapa, é fundamental mapear os perfis das pessoas com quem a sua OSC interage e quer interagir


✅Referências: as referências servem como inspiração de conteúdos, que traga ideias de como a organização pode se comunicar. Pesquise diferentes organizações da mesma causa ou que alcance o mesmo pública que a sua. Pesquise referências internacionais também. Fure a bolha e vá além de organizações do terceiro setor


✅Tom de voz: defina como será a comunicação nos diferentes canais, transmitindo sua personalidade e propósito. Com diretrizes assertivas sobre qual a linguagem a ser utilizada e o tom de voz, você transmitirá a essência da organização e vai se conectar verdadeiramente com seu público


✅Canais: quais canais são utilizados pelo público da OSC? Quais canais fazem sentido estar presente para dialogar com essas pessoas? Os recursos que eu tenho sustentam a presença ativa nesses canais? Quais objetivos terei em cada canal?


✅Tática: para garantir que as ações sejam realizadas e que tudo está no caminho certo, é importante haver um plano de ação definindo editorias, calendário de conteúdo, periodicidade de publicações, palavras-chave e um manual de interações, com perguntas e respostas mais comuns para otimizar a interação


Agora, se você já tem um planejamento de comunicação e reservou um tempo para atualizar para 2025, aqui vão algumas dicas que podem ajudar a otimizar a operação e realinhar o que for necessário.



Meu público ainda está nos canais que a organização utiliza?


Como consequência da contínua transformação digital, mal temos tempo de amadurecer no uso de ferramentas e canais digitais, e entender o que cada geração está consumindo. 


Seja para comunicar as ações da organização ou para captar doadores, é interessante saber quais plataformas repercutem com seu público-alvo. Aplicativos como Tik Tok geram bastante entusiasmo, mas, ainda assim, WhatsApp, Facebook e Instagram ainda têm um forte apelo. A Geração Z possui presença maior no Instagram (52%), Youtube (51%) e TikTok (43%) e os Millennials optam pelo Youtube (46%), Facebook (45%) e Instagram (44%), segundo estudo Global Voices: Q2 2022, da ESW. No entanto, houve um forte crescimento do uso do TikTok, principalmente entre os consumidores mais velhos, demonstrando o seu apelo intergeracional e sua importância na hora de criar um planejamento de comunicação.


No âmbito nacional, a pesquisa Doação Brasil 2022, realizada pelo IDIS, mostra que o Instagram é a rede social que mais influencia na doação, com 85% de menções. Aqui destacamos que, deste resultado, 17% afirmaram que são influenciados por criadores de conteúdo ou perfis que acompanham nas redes sociais e, do todo, 89% são da geração Z. No entanto, a rede social que capta os valores mais altos tem o posto ocupado pelo WhatsApp. 



As editorias ainda contemplam seus objetivos?


Todo planejamento de conteúdo deve ter uma linha editorial para criar postagens de forma organizada e distribuída. As editorias são baseadas nas análises internas que mostram os assuntos mais importantes para o público, nas ações institucionais da organização para comunicar sua missão, visão, valores, além das ações e seus impactos na luta pela causa e na sociedade. As linhas editoriais também podem trazer algum insight dos concorrentes ou das referências analisadas. 


Para saber se as editorias continuam adequadas para o seu planejamento, é necessário considerar se elas, de fato, ajudaram a atingir as métricas escolhidas,  se elas têm correspondido à expectativa, tanto do público quanto da organização. Analisar se o público está engajado com as publicações, se as pessoas têm a percepção certa do que a organização faz e qual o seu impacto, se as postagens continuam fazendo sentido para a estratégia. Enfim, se elas ajudaram no sucesso da sua organização. 



Tendências


A cada ano vão surgindo novas tendências que devemos estar de olho para saber o que pode ou não ser relevante para o planejamento de comunicação. Manter-se atualizado é fundamental não somente para manter a relevância como também para inovar cada vez mais nas suas ações.


Quanto mais rápido a sua organização se adaptar para estas mudanças, mais chances de alcançar seus objetivos. Aqui neste artigo, você pode acompanhar quatro tendências de 2024 para o Terceiro Setor.

Tablet displaying green stock chart on a wooden desk with blank paper and pencil.
9 de outubro de 2025
Quem está na gestão de uma organização da sociedade civil sabe: realizar um bom trabalho em campo já exige muito. Mas tão desafiador quanto executar um projeto é conseguir organizar os dados , gerar relatórios confiáveis e mostrar resultados com clareza . É aqui que muitas OSCs tropeçam. Não por falta de competência ou compromisso, mas por não terem as ferramentas certas. A gestão ainda depende de planilhas descentralizadas, relatórios manuais, dados perdidos entre e-mails e sistemas improvisados. O tempo que poderia estar sendo usado para expandir ações acaba sendo engolido por tarefas operacionais. E quando chega a hora de prestar contas faltam evidências estruturadas do impacto gerado. Isso mina a confiança, dificulta a captação e impede a organização de crescer. A verdade é que quem não mede, não melhora e quem não comunica com dados, não mobiliza. Mas não precisa ser assim. Com o avanço das tecnologias sociais, hoje já é possível transformar essa realidade: automatizar processos, centralizar informações, acompanhar indicadores em tempo real e profissionalizar a gestão, mesmo com equipes enxutas. Por que acompanhar indicadores de impacto é uma necessidade estratégica Em um cenário cada vez mais exigente, acompanhar os indicadores deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito fundamental para a sustentabilidade das organizações sociais. As expectativas por números concretos aumentaram. Financiadores, conselhos, parceiros e até o público geral buscam clareza sobre os resultados alcançados, a efetividade das ações e o uso dos recursos investidos. Nesse contexto, os indicadores cumprem um papel central. Eles não apenas sustentam a transparência e a prestação de contas, como também qualificam a gestão, orientam decisões e fortalecem o posicionamento institucional da organização. Além disso, dados estruturados geram insumos valiosos para a comunicação , potencializando a mobilização de pessoas e recursos de forma mais estratégica. Mais do que mensurar atividades, indicadores bem definidos e acompanhados permitem: Avaliar com precisão o alcance e a efetividade dos projetos Estabelecer metas realistas e observar a evolução ao longo do tempo Justificar investimentos e captar novos apoios com base em evidências Integrar gestão e comunicação de forma mais alinhada Para organizações que buscam profissionalizar sua atuação, crescer com consistência e gerar impacto real e reconhecido, a gestão orientada por dados é um caminho inevitável e altamente estratégico . Formas de automatizar o acompanhamento de indicadores Automatizar o acompanhamento de indicadores não significa necessariamente fazer mudanças radicais. Na prática, é possível começar com pequenas ações que, somadas, já geram economia de tempo e mais assertividade na gestão. Algumas formas comuns de iniciar esse processo incluem: Modelos padronizados de coleta de dados (em formulários online, por exemplo), que evitam retrabalho e perda de informações Dashboards simples , feitos com ferramentas como Google Data Studio ou Planilhas Google, que ajudam a visualizar a evolução de indicadores Relatórios automáticos por projeto , conectando bancos de dados simples a ferramentas de visualização Uso de plataformas especializadas , que integram diferentes áreas da organização (projetos, equipe, atendimento, impacto) em um só lugar A escolha da ferramenta depende da realidade de cada organização, volume de dados, número de projetos, tempo disponível da equipe e exigências de prestação de contas. O importante é saber que existem caminhos possíveis, mesmo com poucos recursos. E quanto mais cedo sua OSC começar a estruturar essa automação, mais fácil será escalar os resultados e comprovar impacto com consistência. Quando e como começar a usar tecnologia para acompanhar os indicadores da sua OSC Após entender a importância de medir o impacto e conhecer formas de automatizar esse processo, surge a pergunta prática: quando é o momento certo para começar a usar tecnologia? A resposta geralmente aparece no dia a dia: quando coletar dados manualmente, montar relatórios do zero e buscar informações em diferentes planilhas começa a tomar tempo demais e comprometer a qualidade das entregas. Se essa já é a realidade da sua equipe, é um sinal de que a tecnologia pode (e deve) entrar como aliada para facilitar o acompanhamento dos indicadores, sem precisar, para isso, de grandes estruturas ou equipes especializadas. Com o uso de plataformas pensadas para o terceiro setor, é possível: Centralizar dados de forma segura e acessível Acompanhar atualizações em tempo real Gerar relatórios completos com poucos cliques Reduzir o retrabalho e apoiar decisões com mais agilidade e precisão Hoje, já existem soluções acessíveis , inclusive para organizações de pequeno e médio porte, que tornam essa transição viável e leve. Uma delas é a Bússola Social , utilizada por diversas OSCs no país como ferramenta para organizar informações, sistematizar evidências e comunicar o impacto de forma mais estruturada. O que considerar antes de adotar uma solução tecnológica Começar a usar tecnologia na gestão de indicadores não exige uma estrutura complexa, mas é importante dar alguns passos estratégicos para garantir que a ferramenta traga resultados reais para a sua organização. Alguns pontos que merecem atenção nesse processo: Mapeie os principais indicadores que fazem sentido para sua causa, seus projetos e seus financiadores Engaje a equipe , explicando os benefícios da mudança e garantindo que todas as áreas estejam alinhadas com os novos processos Revise os fluxos de coleta de dados , identificando o que pode ser simplificado ou padronizado Defina objetivos claros : o que sua organização quer com essa tecnologia? Otimizar tempo? Melhorar relatórios? Prestar contas com mais precisão? A tecnologia por si só não resolve os desafios da gestão. Ela potencializa o que já existe e, com os processos certos, pode transformar como sua OSC acompanha, analisa e comunica seu impacto. Uma solução pensada para o Terceiro Setor: conheça mais sobre a Bússola Social Se a sua organização está pronta para dar esse próximo passo e profissionalizar a gestão dos indicadores , vale conhecer ferramentas criadas sob medida para a sua realidade. A Bússola Social é uma plataforma brasileira desenvolvida para facilitar o monitoramento de projetos, a coleta de dados e a geração de relatórios de impacto. Ela já é utilizada por mais de 1000 (mil) OSCs, de diferentes portes e causas, em todo o país. Na prática, a plataforma permite: Cadastrar e acompanhar metas por projeto ou território Visualizar indicadores em tempo real, em dashboards intuitivos Armazenar evidências (como fotos, relatos e documentos) com segurança Produzir relatórios completos e personalizáveis para prestação de contas A proposta da Bússola não é sobre tecnologia pela tecnologia, mas sim sobre colocar dados a serviço do impacto , tornando a gestão mais simples, confiável e eficiente. E por meio de uma parceria com a BC Marketing , organizações da nossa rede têm acesso à plataforma com implantação gratuita e suporte especializado para começar. Essa é uma forma concreta de adotar tecnologia com menos barreiras e mais apoio, fortalecendo a gestão de projetos e a comunicação do impacto que sua organização já realiza todos os dias. Transforme a forma como sua OSC coleta, analisa e comunica impacto Profissionalizar a gestão de indicadores não é apenas uma questão operacional, mas sim uma escolha estratégica para garantir sustentabilidade, transparência e relevância no longo prazo. Adotar tecnologia nesse processo significa transformar como sua organização impacta, fortalecendo a confiança de quem apoia e abrindo caminho para novas oportunidades. Se sua equipe está pronta para esse passo, a Bússola Social pode ser uma aliada nesse processo e, por meio da parceria com a BC Marketing , você pode começar com apoio técnico e já otimizando seus recursos com a implantação gratuita . Quer saber como isso funcionaria na prática para a sua organização? Clique aqui para acessar a página da parceria e agendar sua demonstração gratuita.
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